sábado, 31 de dezembro de 2011

Boas Festas!

O blog agradece a sua audiência durante todo ano de 2011 e aproveita o ensejo para lhe desejar um 2012 produtivo, harmônico e de muitas realizações.
Feliz ano novo!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Jacquelline Oliveira: A Premiada


O bom desempenho da radialista Jacquelline Oliveira foi premiado mais uma vez pelo concurso AETC de Jornalismo 2011 em João Pessoa – Pb na noite de quinta-feira, 15/12. Pelo que consta, Jacquelline foi agraciada    com o segundo lugar, categoria radiojornalismo, com a matéria ‘A vida Começa aos 60 anos’. O talento dessa profissional do rádio caririzeiro (que nós já conhecemos, já aprovamos e que tanto nos orgulha) tem ultrapassado fronteiras e recebido o devido reconhecimento, e merecido, diga-se de passagem, nos principais concursos do gênero na Paraíba e em outras regiões. O mérito é dessa comunicadora sumeense que faz do rádio um dos seus principais ofícios de vida. Quem já trabalhou com Jacquelline, como eu, sabe muito bem do seu amor e da sua dedicação no desempenho e no trato dessa função. Muitas vezes sacrificando outras prioridades do seu cotidiano em face dessa carreira que ela escolheu. Daqui de São Paulo, só me resta lhe desejar boa sorte e sucesso cada vez mais na sua trajetória radiofônica bem sucedida! 

sábado, 3 de dezembro de 2011

“Fátima abandona Bonner e vai fazer programa”


O título dúbio e bem humurado, acima, foi extraído do Jornal Meia Hora "brincando" com saída de Fátima Bernardes do Jornal Nacional. A jornalista deixará o telejornal para apresentar um programa na mesma emissora, TV Globo. Fátima Bernardes será substituída por Patrícia Poeta, como já é de conhecimento de todos. E agora deixando a linha bem humorada do citado jornal de lado, compartilho aqui um post sobre os bastidores dessa dança das cadeiras no jornalístico global narrado pelo jornalista e ex globo, Rodrigo Viana, que, ao meu ver, conhece a Globo como ninguém. Ah! E ainda vale a pena ler aqui outro post sobre o mesmo assunto. Se essas informações procedem, ou não, ninguém sabe ao certo. O que sabemos mesmo é que há muita cobiça interna na disputa por cargos relevantes nas grandes corporações. Aí prevalece o vale tudo.

domingo, 13 de novembro de 2011

Imprensa gratuita


Nas grandes cidades, como é o caso de São Paulo, existe a distribuição gratuita de jornais em pontos estratégicos. O mais tradicional por aqui é o jornal "Metrô News" que circula de segunda a sexta em todas as estações de metrô, com uma tiragem de 150 mil exemplares, tornando-se um hábito incontestável de leitura entre os usuários. Eu, sempre que posso, leio-o e gosto muito do seu conteúdo, projeto gráfico etc. Poderíamos classificar essa ação de "Marketing Viral" que é oferecer algo promocional gratuito (produto ou serviço)  a alguém, também, chamado de "Marketing boca a boca".
A propósito: gostaria de compartilhar aqui o texto "A era da banalização" publicado na página “espetáculos” do Metrô News, escrito por Maurício Nunes – dramaturgo, músico, jornalista e cinéfilo.

A ERA DA BANALIZAÇÃO

A verdadeira razão da existência do artista é emocionar, entreter e nos propor ideias novas, porém nos dias de hoje esta figura está se apagando , já que vivemos na fatídica e nefasta era da banalização.  Estamos sendo regidos pela tal geração Y, onde a máquina domina e a emoção se abstém. Vivemos uma era onde se colecionam amigos virtuais e se desprezam amigos reais.
Einstein com sua teoria da relatividade talvez fizesse um calculo simples para demonstrar que quanto mais amigos nas midias sociais, proporcionalmente há menos na vida real. As pessoas não tem mais tempo de ouvirem ou de serem ouvidas. Não se importam em conhecer alguém, mas sim em colecionar fotos e nomes numa página para se tornarem populares. Tudo é manifestado ou regurgitado em 140 caracteres no twitter ou no facebook, onde se colam frases, poemas e notas, que de forma alguma se seguem, caso contrário o mundo seria um lugar perfeito para se viver.
Não há mais focos de emoção em quase nada em que a mídia atual cria. Tudo é arquitetado por um grupo de yuppies mimados, pedantes e que nunca leram sequer um livro na vida, a não ser o Internet para Dummies. Fazem de Steve Jobs, o novo messias, e assim como o seu antecessor, Jesus, ninguém dá muita trela para o que ele disse ou fez, mas sim para os produtos que promoveu e quanto isto pode arrecadar em grana. A nova geração é oca e o eco de sua estupidez assusta e não nos mostra um futuro promissor e no meio deste universo virtual com poder de sedução maior que o universo real, o tempo parece correr mais depressa e a vida a se tornar também um artigo banalizado. Se mata hoje a troco de nada. O álcool nunca tirou tantas vidas e ainda é glamurizado na TV e em canções cafonas de sucesso. Se você bebe, você é cool, se não bebe, é um idiota anti-social. E aí temos nas estradas mais mortes e ninguém toma providência alguma. Mata-se como nunca se matou por excesso de álcool e o assassino geralmente volta pra casa, as vezes até dirigindo.
Recentemente dois garis foram mortos por um imbecil rico e alcoolizado que pagou fiança de dez mil e saiu em liberdade. Conclui-se que a vida de um gari vale cinco mil reais no atacado, pois no varejo, tem jornalista que não pagaria dez centavos, afinal já humilhou publicamente a classe a chamando de escória. E o tal jornalista é âncora de um jornal que diz ter credibilidade, exibido numa emissora, que suspendeu um outro jornalista só porque fez uma piada de mal gosto, num programa de humor, sobre uma pessoa “importante”. De fato a balança no Brasil pende só para um lado: o das moedas de ouro. Assim nadamos neste tsunami de ignorância que inverteu os valores.
Vivemos a banalização do erotismo, onde uma revista como a Playboy, que sempre ditou regras comportamentais, valorizou a mulher e criou um estilo de vida culto, hoje proclama mulheres frutas, vazias e sem sulco, além de um exército de ex-BBBs sem graça (pleonasmo?) e entrevistas babais e textos sem conteúdo. A TV assume o papel da imbecilidade mãe com uma programação cada vez mais pobre, que assim como a música, se foca no nepotismo familiar, impulsionando carreiras vazias de DNAs famosos. O esporte é comandando por um cartola que decide até resultados. A sociedade se choca com dois homens se beijando, mas não se choca mais com dois homens se matando ou atirando contra inocentes. Não há postura, não há atitudes, não poesia e não há canção. O que se esperar quando até estudantes da USP desafiam a polícia para terem o direito de se drogarem no campus, como se tal espaço fizesse parte do território holandês. E para ficar pior ainda, com cartazes contendo erros de português. O fato é que devo estar ficando velho e rabugento, mas uma coisa é certa: o mundo esta indo pro inferno numa bandeja de prata. Todos viraram a barriga pra cima e se renderam. A televisão havia matado a janela, mas a nova tecnologia abortou de vez o novo da poesia.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Qual é o Problema?

O título, acima, faz parte de um estudo de caso do administrador por Harvard, Stephen Kanitz, bastante utilizado em cursos de administração de empresas, na maioria das universidades, no mundo todo.  Em meu curso de Marketing, à época, também, trabalhamos esse case em sala de aula. É meio extenso mais vale à pena ler.

Eis o artigo, abaixo.
"Um dos maiores choques de minha vida foi na noite anterior ao meu primeiro dia de pós-graduação em administração. Havia sido um dos quatro brasileiros escolhidos naquele ano, e todos nós acreditávamos, ingenuamente, que o difícil fora ter entrado em Harvard, e que o mestrado em si seria sopa. Ledo engano.
Tínhamos de resolver naquela noite três estudos de caso de oitenta páginas cada um. O estudo de caso era uma novidade para mim. Lá não há aulas de inauguração, na qual o professor diz quem ele é e o que ensinará durante o ano, matando assim o primeiro dia de aula. Essas informações podem ser dadas antes. Aliás, a carta em que me avisaram que fora aceito como aluno veio acompanhada de dois livros para ser lidos antes do início das aulas.
O primeiro caso a ser resolvido naquela noite era de marketing, em que a empresa gastava boas somas em propaganda, mas as vendas caíam ano após ano. Havia comentários detalhados de cada diretor da companhia, um culpando o outro, e o caso terminava com uma análise do presidente sobre a situação.
O caso terminava ali, e ponto final. Foi quando percebi que estava faltando algo. Algo que nunca tinha me ocorrido nos dezoito anos de estudos no Brasil. Não havia nenhuma pergunta do professor a responder. O que nós teríamos de fazer com aquele amontoado de palavras? Eu, como meus outros colegas brasileiros, esperava perguntas do tipo "Deve o presidente mudar de agência de propaganda ou demitir seu diretor de marketing?". Afinal, estávamos todos acostumados com testes de vestibular e perguntas do tipo "Quem descobriu o Brasil?".
Harvard queria justamente o contrário. Queria que nós descobríssemos as perguntas que precisam ser respondidas ao longo da vida.
Uma reviravolta e tanto. Eu estava acostumado a professores que insistiam em que decorássemos as perguntas que provavelmente iriam cair no vestibular.
Adorei esse novo método de ensino, e quando voltei para dar aulas na Universidade de São Paulo, trinta anos atrás, acabei implantando o método de estudo de casos em minhas aulas. Para minha surpresa, a reação da classe foi a pior possível.
"Professor, qual é a pergunta?", perguntavam-me. E, quando eu respondia que essa era justamente a primeira pergunta a que teriam de responder, a revolta era geral: "Como vamos resolver uma questão que não foi sequer formulada?".
Temos um ensino no Brasil voltado para perguntas prontas e definidas, por uma razão muito simples: é mais fácil para o aluno e também para o professor. O professor é visto como um sábio, um intelectual, alguém que tem solução para tudo. E os alunos, por comodismo, querem ter as perguntas feitas, como no vestibular.
Nossos alunos estão sendo levados a uma falsa consciência, o mito de que todas as questões do mundo já foram formuladas e solucionadas. O objetivo das aulas passa a ser apresentá-las, e a obrigação dos alunos é repeti-las na prova final.
Em seu primeiro dia de trabalho você vai descobrir que seu patrão não lhe perguntará quem descobriu o Brasil e não lhe pagará um salário por isso no fim do mês. Nem vai lhe pedir para resolver "4/2 = ?". Em toda a minha vida profissional nunca encontrei um quadrado perfeito, muito menos uma divisão perfeita, os números da vida sempre terminam com longas casas decimais.
Seu patrão vai querer saber de você quais são os problemas que precisam ser resolvidos em sua área. Bons administradores são aqueles que fazem as melhores perguntas, e não os que repetem suas melhores aulas.
Uma famosa professora de filosofia me disse recentemente que não existem mais perguntas a ser feitas, depois de Aristóteles e Platão. Talvez por isso não encontramos solução para os inúmeros problemas brasileiros de hoje. O maior erro que se pode cometer na vida é procurar soluções certas para os problemas errados.
Em minha experiência e na da maioria das pessoas que trabalham no dia-a-dia, uma vez definido qual é o verdadeiro problema, o que não é fácil, a solução não demora muito a ser encontrada.
Se você pretende ser útil na vida, aprenda a fazer boas perguntas mais do que sair arrogantemente ditando respostas. Se você ainda é um estudante, lembre-se de que não são as respostas que são importantes na vida, são as perguntas".

Artigo publicado na revista veja em março, 2005.

domingo, 6 de novembro de 2011

Cariri Paraibano: Planejamento e gestão desse território


Muito bom saber (ler) que o nosso Cariri paraibano está adotando iniciativas importantes em sua agenda socioeconômica com vistas ao fomento de políticas públicas em prol do desenvolvimento regional. “O Encontros dos Povos do Cariri” que aconteceu na cidade de Taperoá nesse final de semana demonstra a necessidade da região em pautar e alinhar os seus compromissos públicos nesse foco. Se a participação dos prefeitos da região no evento deixou a desejar é lamentável. O que importa mesmo é que já é chegada à hora dessa união de forças políticas da região para envidar esforços nesse sentido. Culpar a seca como principal problemática da região não convence mais! Período de estiagem prolongada já é praxe, conforme já demonstra vários estudos existentes.  Daí a necessidade de termos governantes visionários e aptos a sanarem os problemas sócioeconômicos e planejarem projetos de convivência com esse fenômeno natural. Isso é uma obrigação dos nossos gestores públicos. Pois como sabemos, no Congresso Nacional estão em tramitação alguns projetos de lei que se aprovados representarão um grande avanço para a economia solidária, além de estar em curso a criação do Ministério da Micro e Pequena empresa com o objetivo de estimular o investimento e apoiar os pequenos empreendedores. Como disse a presidente, Dilma Rousseff, "acho muito feliz chamar (esses empresários) de grandes empreendedores de pequenos negócios. Num País com a nossa população, com as nossas riquezas, o empresariado das pequenas constitui a base do tecido social", argumentou. Dilma ressaltou, ainda, que o Brasil se torna cada vez mais um país de classe média. "Ter micro e pequenos empreendedores é algo que orgulha o País", disse. "Não queremos diminuir importância dos demais segmentos. Queremos é ter um novo olhar para os menores."
É com essa proposta de fortalecer e direcionar políticas públicas para o segmento por meio de capacitação, treinamento, certificação, financiamento, entre outros que o novo ministério abrirá espaço para a criação de secretarias estaduais e municipais de microempresa, que atenderão de maneira mais eficaz e eficiente os anseios e necessidades do segmento.  Por isso, creio eu,  da importância das cidades do nosso Cariri paraibano se articularem e se organizarem nesse sentido para receber recursos com essa finalidade.Só assim, proporcionaremos ao caririzeiro o direito de “ser plenamente Sertanejo e de poder sentir o mormaço da tarde, o cheiro da terra molhada ou o trafegar das nuvens que o céu do Cariri possui”. E poder fazer como diz a canção, “só deixo meu cariri no último pau de arara”.

sábado, 5 de novembro de 2011

"Em Pauta"


Deixo para você amigo navegante do blog um vídeo do programa "Em Pauta" da Globo News, com a participação dos jornalistas Caco Barcelos (Tv Globo) x Eliane Cantanhêde (Folha de São Paulo) enfatizando a onda de denuncismo propagado através da imprensa nos últimos tempos. O global Caco Barcelos chama-nos a atenção para um certo ""jornalismo declaratório" que vem permeando parte da mídia ultimamente. Segundo ele, na maioria dos casos veiculados, não há um aprofundamento dos fatos antes de sua divulgação. Veja aqui o vídeo em que mostra o confronto entre esses dois renomados jornalistas brasileiros sobre o tema proposto. Uma verdadeira aula para todos aqueles que trabalham ou pretendem seguir carreira nesse meio.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Internet como ferramenta de democratização da informação

Confesso que sou um entusiasta com os avanços da internet, sobretudo, no que se refere à democratização da informação em prol do bem da humanidade. Isso é muito bom! Evidentemente, que há muito “lixo” espalhado na rede, principalmente, por anônimos covardes com a finalidade de propagar o mal. O que não é legal. Vale destacar, entretanto, a grande importância dessa ferramenta no cotidiano da maioria dos seus usuários que dela faz bom proveito. Com base nisso, sugiro aqui dois artigos de um mesmo assunto em tempo real: exemplo, um artigo da Folha de São Paulo online do colunista Sergio Malbergier, dando ênfase a fala da presidente, Dilma Rousseff, na cúpula do G-20, intitulado “Complexo de Poodle” no qual você confere aqui, em contraponto as informações do artigo em questão, o colunista Flávio Aguiar, correspondente da Carta Maior em Berlim e que você, também, pode ler aqui. Isso é possível graças a democratização do meio.

domingo, 30 de outubro de 2011

Quantos cegos serão precisos para fazer uma cegueira?



O título, acima, é uma frase extraída do livro  “O Ensaio sobre a cegueira", do escritor português, José Saramago. Porém, não é a respeito desse livro que pretendo abordar aqui, e sim, sobre o Enem, exame nacional do ensino médio, e suas falhas pontuais na execução do processo 2011, sob a ótica da grande imprensa brasileira. Eu, assim como milhões de estudantes no Brasil inteiro, já participei do Enem e sou testemunha do esforço dos envolvidos no exame, para que tudo saia em conformidade com seus objetivos propostos. E como disse a presidente, Dilma Rousseff, no programa semanal Café com a Presidente," a aplicação da prova é um esforço de grandes dimensões que ocorreu este ano em 1.602 cidades de todo o país. E mobilizaram 400 mil profissionais, entre professores, policiais, funcionários dos Correios e fiscais. “Tudo isso nos ajuda a democratizar o acesso à universidade”, concluiu.  Obviamente, que falhas pontuais tem ocorrido na execução do processo e precisam ser corrigidas, isso é fato. Agora, o que não podemos é demonizar o exame como um todo. E, sobretudo, devemos tomar muito cuidado com esse bombardeio de informações alienantes a respeito do Enem e sua aplicabilidade difundidas pela mídia, pois se não soubermos digeri-las corremos sérios riscos de nos tornamos “cegos”. Como é de conhecimento de todos, esse sistema foi criado em 1998 e já se consolidou como uma das maiores avaliações do gênero no mundo inteiro. Só para termos uma ideia de sua evolução nesse período, a 1ª edição contou com 157,2 mil inscritos e já na 13ª edição de 2011 teve seu maior recorde: 5.367.092, segundo dados no MEC. E sob a premissa de democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica, (com o Enem estudantes pode se inscrever em várias universidades do Brasil inteiro), e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio que o exame se efetiva. Em um português mais claro, fazer com que o pobre tenha acesso a universidade de qualquer lugar do Brasil. E de fato, isso tem acontecido na prática, pois como experiência própria posso testemunhar que tenho familiares e amigos que estudam em Universidades Federais graças ao Enem. Quem é o pobre que pode pagar altas taxas para se inscrever nos vestibulares em vários lugares no país ao mesmo tempo? Isso demanda tempo e dinheiro. Hoje para se inscrever no vestibular de uma Universidade Federal não sai por menos de R$ 100,00 a taxa de inscrição. Evidentemente que esse é um dos fatores que tem incomodado as empresas que vendem esse tipo de serviço, logo, perderam demanda. “Partindo desse princípio, é fácil perceber o  interesse escuso que há por trás desses discursos referente ao Enem mesmo se for com boas intenções” propagadas pela mídia. O neurocientista brasileiro, Miguel Nicolelis, professor da Universidade de Duke e fundador do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, disse que "só os donos de cursinhos e aqueles que não querem a democratização do acesso à universidade podem ter algo contra o Enem”.

Mas como em nosso sistema financeiro somos moldados pela indústria, como disse o escritor José Saramago, em uma de suas entrevistas em vida no ano de 2006, a democracia é uma realidade que não existe. Quem verdadeiramente manda são instituições que não têm nada de democráticas, como é o caso do Fundo Monetário Internacional, as fábricas de armas, as multinacionais farmacêuticas". Por exemplo, quem não se lembra de uma fraude que houve no Enem de 2009? Exemplares da prova foram roubados por uma gráfica da Folha de São Paulo, à época, detentora dos direitos de sua aplicação. A Justiça Federal já condenou quatro dos cinco envolvidos pelo vazamento do exame desse mesmo ano. Será que é por isso que portal UOL, provedor do grupo folha, dar tanto destaque negativo ao Enem? Só para se ter uma ideia, na última edição, no dia da prova a maioria dos portais eletrônicos davam uma abordagem positiva ao fato, sua quantidade inscritos etc, menos o site, em questão, que em sua manchete principal de capa o destaque referente ao Enem era bem negativo. Mas, como se diz, princípios editoriais não se discute, cada veículo tem os seus. E, como bem enfatizou deputado Luiz Couto (PT-PB) em reunião na câmara dos deputados, na prática, a “liberdade de empresa” prevalece sobre a liberdade de imprensa. Apesar dos contratempos, não podemos negar a grande importância dessa avalização para a educação brasielira, como bem lembrou a educadora Maria Helena Guimarães, docente afastada do Departamento de Ciências Políticas da UNICAMP e foi presidente do INEP de 1994 até 2002 no governo de Fernando Henrique Cardoso, são os avanços até agora obtidos, mesmo sabendo que ainda restam outros tantos desafios a enfrentar, a sua aplicação geraram muitos ganhos aos seus beneficiários nessa nova modalidade de avaliação. Ignorar essa contribuição no processo de avaliação na educação brasileira representaria um retrocesso incomensurável.

E aqui fica uma pergunta que li em algum lugar: o que a justiça do Ceará tem contra o Enem?



No Ar



Nesse sábado, 29/10, ouvi daqui de São Paulo o programa institucional da câmara de vereadores de Sumé Pb, minha cidade natal, pela primeira vez. O programa contou com a participação do vereador, Nego, levando sua mensagem à população local através da Rádio Cidade. Não sei como é sua atuação no legislativo sumeense, porém ao ouvi-lo, tive a impressão de um parlamentar sensato, sincero, entrosado com os problemas da comunidade e ciente do seu papel no legislativo sumeense. Gostei de sua fala.

domingo, 16 de outubro de 2011

Jogo de interesses



Lá de Sumé me vem à notícia de que o vereador Vicente Lourenço, com a indicação do Deputado Quintans, estaria pleiteando uma vaga de candidato a vice na chapa do atual prefeito da cidade, Doutor Neto, nas eleições municipais do próximo ano. Será mesmo? É esperar para ver.

Alguém, por gentileza, poderia me informar qual um PROJETO relevante que o nobre vereador apresentou a comunidade sumeense nessa legislatura na “Casa Cícero Soares”? Ou, talvez, um grande pronunciamento de repercussão local que o faz credenciar para disputa de tal vaga? Como estou distante da terrinha e, nem tão pouco, li nada nesse sentido ficaria muito grato se alguém refrescasse a minha memória. 
A propósito, determinadas alianças partidárias em prol de um projeto político visando o desenvolvimento da comunidade é sempre bem vinda e faz parte da democracia. Agora, em minha opinião, Sumé já deu um salto importante em desfazer, no passado, certos “compromissos políticos” que, na maioria das vezes, mais emperravam o andamento de suas demandas administrativas municipais do que mesmo favorecia.  Havia uma trava no meio de campo, além de haver o mito propagado aos quatro cantos de que o prefeito da cidade só estaria apto a agir e/ou desenvolver determinadas ações se estivesse alinhado com o mesmo pensamento do chamado seu “líder” maior. Por exemplo: com o fim da parceria, (Quintans x Neto), em Sumé estabeleceu-se um leque de oportunidades e possibilidades para ambas as partes conduzirem suas agendas políticas administrativas com mais autonomia e liberdade na tomada de decisões, favorecendo, também, a entrada de novos atores políticos na cidade, de modo que, isso ficou muito evidente para a comunidade e a população local pode fazer suas escolhas livre como deve prevalecer o jogo político no estado democrático de direito. Em outras palavras, Sumé só ganhou com isso. E quem é de lá sabe muito bem do que estou falando. Não estou aqui pondo lenha na fogueira, apenas emitindo minha percepção dos fatos ao longo desse período. Posso estar equivocado, por conta da distância, possa ser até que hoje o cenário político em Sumé esteja diferente, o que tenho minhas dúvidas. Mas, como em política partidária tudo pode acontecer, inclusive, nada.  O que não pode acontecer mesmo é a construção de uma aliança política, apenas, para satisfazer interesses individuais ou de determinados grupos em detrimento do interesse público. O povo sumeense já acumulou experiência de sobra para escolher qual caminho trilhar. 

Feliz dia do Professor

A todos os professores que passaram em minha vida e deram sua inestimável contribuição, meus sinceros agradecimentos!
Não ousarei citar nomes de nenhum deles para não cometer injustiças, pois, todos, de alguma forma, contribuíram com a minha formação.
Obrigado e parabéns pelo seu dia e por esse duro ofício que é a arte de ensinar.

domingo, 9 de outubro de 2011

Novo dia que Começa

(Foto: Paraíba boa)
É impressionante como ainda predomina, em parte dos paulistanos, uma imagem equivocada a respeito do nordeste e sua gente.

Generalizações como: “os nordestinos tem muitos filhos",  "vivem, apenas, com o salário da bolsa família" "que os paulistanos pagam muitos impostos para socorrê-los", "que são todos vagabundos” etc etc, são só algumas pérolas recorrentes que mais se ouve por aqui e que se não bastasse isso, são reverberados nas redes sociais como sendo verdades absolutas! O que mais me deixa indignado é o fato de que essas declarações tacanhas são expressas por pessoas que se acham a “última bolacha do pacote”! Perdoe-me a expressão, mas é assim que dá para classificar essa gente de visão maniqueísta e preconceituosa.  Vale salientar que essa visão míope parte de pessoas mal intencionadas, sem o mínimo conhecimento dos fatos, uma vez que, para justificar seus "argumentos" essas pessoas recorrem a mídia televisiva: “programa do Gugu”,- com seus quadros apelativos, “de volta pra minha terra”, por exemplo, servem de seus “parâmetros opinativos".   
Se pelo menos, essas pessoas soubessem que de acordo com as últimas projeções do banco central houve um crescimento na economia do nordeste em torno de 1,6% enquanto que o sudeste cresceu apenas 1,4%, não sairiam por aí bradando tanta asneira. Em outras palavras, esse crescimento significa mais investimentos do governo federal e o ingresso de empresas privadas na região. Já no sudeste houve um enfraquecimento da indústria. Não sou eu que estou afirmando, foram os últimos dados oficiais existentes no período. 
E não para por aí: de acordo com o instituto de pesquisa Data Popular, a região nordeste teve o maior crescimento da Classe C. Ou seja: três em cada 10 pessoas que ingressaram na nova classe média são nordestinas. 
E para finalizar, vale à pena destacar um outro estudo realizado em 2010 pela especialista em desenvolvimento regional, a economista e socióloga Tânia Bacelar (UFPE), intitulado "Para além do preconceito", segundo o qual, nos anos recentes houve uma dinamização na maioria dos segmentos produtivos do nordeste, fazendo com que a região fosse revisitada pelos empreendedores nacionais e internacionais com políticas sociais, política de reajuste real elevado do salário mínimo e a de ampliação significativa do crédito. Ainda segundo esse mesmo estudo, teve impacto muito positivo para o Nordeste o setor de serviços, que, liderou, junto com o Norte, as vendas no comercio varejista do país entre 2003 e 2009. Ou seja, o dinamismo do consumo atraiu investimentos para a região. As redes de supermercados, grandes magazines, indústrias alimentares e de bebidas, entre outros, expandiram sua presença no Nordeste ao mesmo tempo em que as pequenas e medias empresas locais ampliavam sua produção.

No campo educacional a política de ampliação das Universidades Federais e de expansão da rede de ensino profissional também atingiu favoravelmente o Nordeste, em especial cidades médias de seu interior. (Sumé, minha cidade natal, por exemplo, foi contemplada com um desses campus)

socióloga Tânia Bacelar enfatiza ainda que houve, também, uma Igualmente importante quebra do mito de que a agricultura familiar era inviável. Para ela, o PRONAF mais que sextuplicou seus investimentos entre 2002 e 2010 e outros programas e instrumentos de política foram criados ( seguro – safra , Programa de Compra de Alimentos, estimulo a compras locais pela Merenda Escolar, entre outros) e o recente Censo Agropecuário mostrou que a agropecuária de base familiar gera 3 em cada 4 empregos rurais do país e responde por quase 40% do valor da produção agrícola nacional. E o Nordeste se beneficiou muito desta política, segundo a especialista no assunto, pois abriga  43% da população economicamente ativa do setor agrícola brasileiro. 
Evidentemente, que há muito ainda o que se fazer em prol do desenvolvimento dessa região. Isso é fato! Agora, o que não dá é engolir calado comentários pífios de pessoas medíocres, preconceituosas e desinformadas sobre a região! Paciência tem limites, não é?

Com essas e outras só nos resta encerrar dizendo: Senhor perdoa-lhes, eles não sabem o que dizem!

sábado, 8 de outubro de 2011


Esteves Jobs: o revolucionário

A morte precoce de Estves Jobs foi o destaque da semana, sem sombra de dúvidas. Muita coisa foi dita a seu respeito. Se o calor da emoção serviu de inspiração para aflorar e consternar a intensidade dos relatos,não importa. O fato é que o criador da tecnologia digital inspirou pessoas de diversas faixas etárias no mundo inteiro através do seu império e do seu exemplo!  E qualquer coisa a mais que eu tentasse abordar aqui no blog além de redundante, seria muita pretensão de minha parte. Como não faço o tipo, resolvi relacionar alguns tópicos de tudo o que li, o que ouvi e o que julguei interessante para um líder de mercado e, por que não dizer, para uma pessoa humana poder conduzir a sua vida com o mínimo de excelência.

Eis, abaixo, o que li e o que ouvi...

= Steve Jobs, rival de Gates, recebeu ao morrer o tratamento de herói, no mundo todo!
= Mito de criação da revolução digital;
= O maior executivo de nossa época;
= Líder inovador e de uma boa visão de conjunto;
= Mestre em combinar ideias, arte e tecnologia; 
= Combinou o poder da poesia com processadores;
= Tinha sensibilidade para o design, o perfeccionismo e a imaginação;
= Produziu produtos transformadores, empresa duradoura e dotada de seu DNA;
= Sua personalidade estava entranhada nos produtos que ele criava;
= Olhava fixo para as pessoas e aperfeiçoou longos silêncios pontuados com tal intensidade que  estimulou uma visão binária do mundo;
= Um apaixonado pelo design;
= Suas paixões, o perfeccionismo, os demônios, os desejos, o talento artístico, o talento diabólico e a obsessão pelo controle estavam integralmente ligados a sua abordagem do negócio;
= O americano está sendo saudado justamente como um revolucionário genial que transformou o modo como comercializamos e consumimos cultura e tecnologia;
= Até hoje os produtos Apple são comercializados por terceiros no Brasil, já que a empresa americana não conseguiu um modelo de negócios viável na pátria do imposto alto e de ambiente de negócios precário;
= Para Steve Jobs, taxar tecnologia é taxar o conhecimento, a inovação, o futuro. É fechar as fronteiras;
= Uma figura humana que inspirava confiança na compra dos produtos da empresa;
= Para Jobs, a crença em uma abordagem integrada era uma questão de retidão. E ele disse: "Não fazemos essas coisas porque somos malucos por controle". "Nós as fazemos porque queremos fazer grandes produtos, porque nos preocupamos com o usuário e porque gostamos de assumir a responsabilidade por toda a experiência, ao invés fabricar a porcaria que outros fazem." Ele também acreditava que estava prestando um serviço às pessoas. "Elas estão ocupadas fazendo o que sabem fazer melhor e querem que façamos o que fazemos melhor. Suas vidas estão ocupadíssimas; elas têm mais coisas a fazer do que pensar em como integrar seus computadores e dispositivos.".
= "todo o mundo compra os produtos e usa os serviços da Apple com um sorriso no rosto". Se é verdade, o mundo precisa, sim, de heróis com essa qualidade.

Agora, dentre tudo o que li, destaco um artigo da folha.com em que mais me chamou atenção. Vale a pena ler.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Vc é Resiliente?

Li esse texto em algum lugar, não recordo o autor, gostei e resolvi postá-lo de forma resumida e adequada aqui no blog. Espero que vc, tb, goste!


Problemas são como bebês, só crescem se alimentados
A felicidade são grandes problemas bem administrados.
O segredo é contemplar as pequenas alegrias em vez de aguardar a grande felicidade.
Uma alegria destrói cem tristezas...
Vamos transformar desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.
Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Admiramos a luz porque já estivemos no escuro. Contemplamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.


Olhe para o céu, agora! Se for dia, o sol brilha e aquece. Se for noite, a lua ilumina e abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida.


Leia aqui o artigo "cuidar do luto e das perdas" de Leonardo Boff.


sábado, 1 de outubro de 2011

Parabéns Rádio Cidade: 20 anos de Sucesso!




No dia 21/09/2011, estava em meu trabalho quando recebi uma mensagem via celular dando conta de que a Rádio Cidade de Sumé Pb comemorara aniversário naquela semana de setembro. Ainda tentei ligar para a emissora, em que trabalhei por nove anos, tentando parabenizá-la por sua missão bem sucedida na região, mas, não consegui finalizar o contato. Como estava muito atarefado naquele dia, acabei não insistindo mais a ligação. Logo, resolvi escrever esse post sobre os 20 anos de Rádio Cidade.  Essa emissora de uma presença marcante na comunidade sumeense e uma atuação e militância forte na comunicação da região do Cariri e parte do Pernambuco, também, sem igual. Lembro-me da  euforia que foi na cidade com a chegada da rádio na região em 1991. Em Sumé a maioria dos aparelhos de rádio estava ligados na frequencia 1270KHZ em uníssono som 24h por dia.  Eu sempre tive vontade de trabalhar nesse meio de comunicação, pois, desde sempre em minha residência ouvia-se bastante rádio. Recordo-me de um programa chamado "postal sonoro", acho que era de alguma rádio da cidade de Campina Grande, tinha também uma rádio Liberdade de Caruaru Pe, só para citar alguns, era sintonia certa, e eu na inocência pensava que os locutores ficavam dentro do aparelho conversando, literalmente. Aquilo era mágico! Então, quando chegou à rádio cidade em Sumé, eu, adolescente, morava na zona rural de Sumé (Sítio Agreste), e, dessa vez, lá em casa a sintonia era na novidade da época.  Já começava o dia ouvindo nosso amigo César Alexandre, em que me inspirei sempre (depois em que fui trabalhar com o próprio, foi bem legal), com o seu “acorda cidade”. Aliás, nessa época houve tantos programas legais na Rádio Cidade! Quem não se lembra da alegria contagiante e o talento de Brígida Xavier no “bom dia cidade”? E o romantismo na voz macia de Ana Paula no “amor sem fim”? Sem falar das histórias de amor contadas “no boa tarde cidade”, através do vozeirão potente de Jaqueline Oliveira, só para citar alguns...
Equipe da Rádio Cidade
Em minha opiniãoa rádio cidade, de uns tempos pra cá, sinto falta de uma programação que prenda mais a atenção do ouvinte como nos tempos de outrora. Saudosista, eu? Não sou não. Longe de mim. Na minha percepção de ouvinte e, modéstia parte, nessa área entendo um pouco, está faltando uma grade de programação organizada, chamativa e mais diversificada ao longo do dia. Um um espaço em que o ouvinte sinta-se identificado com aquele canal. É claro que há experiências bem sucedidas no decorrer da programação, não podemos negar. Agora, seria legal, também, que houvesse mais rodízio de locutores na apresentação dos programas. Como diz o ditado: tudo que é demais enjoa, não é? Tá na hora de mesclar um pouco mais, perder o medo e ousar...isso tudo, tenho certeza que a premiada radialista Jacqueline Oliveira , diretora operacional da emissora, sabe conduzir muito bem. E quem sabe até uma pesquisa de mercado ajudaria a nortear suas diretrizes administrativas operacionais, pelo menos é o que as empresas bem sucedidas realizam com regularidade em prol de resultados mais satisfatórios. leia aqui para saber o que diz o Diretor Geral da Rede Globo, Octávio Florisbal. Sabemos, perfeitamente, que uma rádio para sobreviver tem que lucrar, isso é fato, sobretudo, no interior onde as dificuldades financeiras são imensas para manter um empreendimento desse porte. Agora, dar para alinhar os programas arrendados em um horário específico, com um mínimo de padrão exigido, sem, no entanto comprometer a qualidade, nem tão pouco, quebrar o ritmo da programação da casa. Posso estar equivocado, mas essa é apenas a minha modéstia percepção de ouvinte) Evidentemente, que a rádio tem que se adequar as suas demandas e suas prioridades, isso é indiscutível.



O bogueiro entrevistando Governador Geraldo Alckmin 
Agora, não podemos esquecer o peso jornalístico e a prestação de serviços que é tônica da emissora o que, logicamente, tem ajudado a enaltecer e contribuído muito para o desenvolvimento regional. É nesse ponto que ela aposta e investe todas as fichas para fazer jus ao AM e na sua razão de existir. Vale ressaltar, também, que a Rádio Cidade chegou numa época em que não havia tantos meios de informação a disposição das pessoas na região em que está inserida. Nessa questão, a rádio em Sumé no início servia de ponte na difusão do conhecimento (por isso dá importância que deram, creio eu, em se ter em seu quadro funcional a época professoras, vide Brígida x Jacqueline), da informação e do entretenimento de grande parte dos seus ouvintes. Por essas e outras, que a rádio sempre teve um papel relevante na vida da maioria do seu público ouvinte. Não que hoje isso não esteja aconteçendo de fato, o que ocorre, porém, e que como tudo na vida muda, o Cariri não é diferente. Com advento de outras plataformas midiáticas (internet, rede solcial, tv etc), concorrência local (rádio alternativa fm), além de outras fontes de conhecimentos (universidades), a disposição das pessoas e tantas outras formas de dispersão, o rádio já não tem tanto peso na vida das pessoas como antes e acredito que a Rádio Cidade já percebeu essas mudanças, as quais o mundo passa e tem procurado implementar novas estratégias de mercado visando atrair cada vez mais o seu público ouvinte, novos anunciantes e, claro, continuar vivo na mente das pessoas e no seu meio. Do contrário, qualquer empreendimento, independente, do segmento em que atue se não acompanhar as mudanças, as quais o mundo passa, atualmente, vira um marasmo e morre. Morre mesmo. Levando-se em conta o ciclo de vida da empresa, na teoria de marketing: NASCIMENTO, CRESCIMENTO, MATURIDADE, DECLINIO E RENOVAÇÃO.
O blogueiro nos tempos de Rádio Cidade

Em 1999, depois de uma passagem relâmpago pela rádio alternativa FM de Sumé do empresário João Pereira, recebi uma proposta de “estágio” na rádio cidade para a vaga de vendedor de mídias e comerciais junto ao comercio local e, paralelamente, fazer reportagem de rua para os programas jornalísticos da casa. Até que em 2002 fui efetivado como Locutor entrevistador, na verdade, rádio do interior, é assim mesmo, a gente é contratado para uma função mais acaba fazendo de tudo um pouco, o que em termos de experiência profissional é bom, ganhamos e aprendemos muito com isso, se é bom ou não para o bolso, isso é outra história.  Fiquei na rádio cidade até maio de 2007 quando pedi desligamento da emissora por conta de outras prioridades, mas confesso que foi um período de muito aprendizado e de boas amizades que na medida do possível, as preservo até hoje. E fica aqui o meu registro sincero de gratidão a todos aqueles com os quais convivi e que confiaram em mim e no meu trabalho, pois apesar de minhas limitações, sempre procurei dar o meu melhor e fazer tudo com amor e dedicação.

Como diz a música, quem sabe faz a hora não espera acontecer, pois não tenho dúvidas que a rádio cidade com toda sua infraestrutura, competência e experiência sabe muito bem que a hora é de olhar pra frente, analisar o que de bom foi realizado na sua prestação de serviço ao longo desse período e verificar o que precisa ser melhorado. E dentro dos ciclos de vida de uma empresa citados acima, acredito que a rádio cidade se enquadra na fase MATURAÇÃO. É nesse estágio da vida em que as coisas estão tomando um rumo, muita água já rolou e as decisões a serem tomadas estão muito claras e definidas pelo seu corpo de dirigentes no ambiente em que atua. É notório que nesse caminho já houve muitos acertos e, consequentemente, os erros, também. Afinal, como diz a máxima, só não erra quem não trabalha. PARABÉNS EQUIPE RÁDIO CIDADE SUMÉ.

domingo, 25 de setembro de 2011

Pedra de Amolar





Como todos os municípios do Cariri paraibano, região composta por 17 municípios e uma população total de 121.544 habitantes que apresenta baixos índices de chuvas e elevadas temperaturas (médias anuais em torno de 26ºC), padecem dos mesmos problemas e sofrem as mesmas consequências, todos têm o direito de participarem juntos das soluções. É parafraseando o discurso da Presidente ou Presidenta, como queira, Dilma na ONU, que lembrei daqui de São Paulo do meu “sofrido torrão” como diz o poeta. Um lugar resignado e ao mesmo tempo tão vigoroso e de um povo forte e acolhedor merece uma atenção especial conjunta por parte de nossos governantes. Não se pode pensar em desenvolvimento local visando, apenas, ações fragmentadas para um determinado município considerando a magnitude de uma região onde os problemas, os anseios e as soluções são inerentes a todos que dela fazem parte. E em hipótese alguma, deve prevalecer o individualismo em suas demandas. Não podemos negar que muita coisa vem mudando nesses últimos anos na mentalidade de nossos atores políticos regionais, sobretudo,  após a implantação do consorcio de saúde do cariri ocidental e a chegada das universidades tanto em Sumé quanto em Monteiro, porém não é hora de recuar. Aliás, o momento pede mais união de nossas autoridades competentes e a  sociedade em geral para que através dessas instituições constituídas  pressionem nossos organismos governamentais em busca de melhorias cada vez mais sólida para nossa região tão carente de recursos em todos os aspectos.  Vamos apresentar o que já temos de melhor executados, aperfeiçoando e buscando novas alternativas conjuntas e contínuas em prol de novas tecnologias, novos cursos universitários, incentivando o empreendedorismo local na geração de emprego e renda para a nossa população. Só assim, teremos uma região desenvolvida, integrada, próspera e sustentável

sábado, 24 de setembro de 2011

Diversos


  • Sempre que estou em casa, nas minhas folgas de trabalho e tenho oportunidade, ouço o programa de rádio da prefeitura de Sumé, minha cidade natal, para ficar sabendo o que se passa por lá e, também, um meio de amenizar um pouco a saudade!
  • Em tempo: pelo que tenho acompanhado através da imprensa falada e escrita, há  muitas ações interessantes acontecendo na gestão do prefeito Dr Neto, no entanto, percebo  que falta uma abordagem mais eficiente na divulgação pela comunicação do governo municipal durante a programação de rádio, sobretudo, o institucional. Explico: ao ouvir o programa de rádio da prefeitura de Sumé nesse sábado, 24/09, observei a falta de uma sequencia lógica no alinhamento das ideias alí colocadas.  Não que isso não esteja acontecendo em sua totalidade e nada que os apresentadores não saibam fazer, o que ocorre, no meu modo de ver, é que o programa deixa a desejar em seu direcionamento, dando a impressão para quem ouve que falta interação da equipe com os temas tratados, além de algumas repetições desnecessárias e um ordenamento na sequencia dos entrevistados mas, nada que uma boa reunião de pauta não resolva a questão de modo que o programa radiofônico possa fluir com começo,  meio e fim passando uma mensagem clara e direta ao seu público ouvinte, assim como acontece nos outros meios, sobretudo, eletrônicos.
  • No programa de hoje, entre outros assuntos, o prefeito  Dr Neto, ao ser questionado pelo apresentador do programa, César Alexandre, qual a receita para se fazer uma boa gestão: "amor a causa, e é em função desse amor que eu me dedico, diariamente, a atender as demandas e anseios do povo. E agradeço a Deus pelo muito que Ele me deu", finalizou o prefeito. 

sábado, 27 de agosto de 2011

Boa Noite de Sono!

Instituto do Sono SP
Nessa sexta-feira, 26/08 dormi no Instituto do Sono em face de um tratamento que estou realizando em prol do disturbio do sono, ronco. É realmente uma primazia o atendimento dos técnicos que fazem essa instituição. Fui muito bem cuidado o tempo todo. Tudo funciona impecável: a infraestrutra, o atendimento e o conforto para que tenhamos uma boa noite de sono. Já tinha ouvido falar dos seus serviços, porém, ser servido por ele pessoalmente é outra sensação. Fica aqui o meu registro de agradecimento a toda equipe de profissionais que compõe aquela unidade. Eu recomendo.