domingo, 16 de outubro de 2011

Jogo de interesses



Lá de Sumé me vem à notícia de que o vereador Vicente Lourenço, com a indicação do Deputado Quintans, estaria pleiteando uma vaga de candidato a vice na chapa do atual prefeito da cidade, Doutor Neto, nas eleições municipais do próximo ano. Será mesmo? É esperar para ver.

Alguém, por gentileza, poderia me informar qual um PROJETO relevante que o nobre vereador apresentou a comunidade sumeense nessa legislatura na “Casa Cícero Soares”? Ou, talvez, um grande pronunciamento de repercussão local que o faz credenciar para disputa de tal vaga? Como estou distante da terrinha e, nem tão pouco, li nada nesse sentido ficaria muito grato se alguém refrescasse a minha memória. 
A propósito, determinadas alianças partidárias em prol de um projeto político visando o desenvolvimento da comunidade é sempre bem vinda e faz parte da democracia. Agora, em minha opinião, Sumé já deu um salto importante em desfazer, no passado, certos “compromissos políticos” que, na maioria das vezes, mais emperravam o andamento de suas demandas administrativas municipais do que mesmo favorecia.  Havia uma trava no meio de campo, além de haver o mito propagado aos quatro cantos de que o prefeito da cidade só estaria apto a agir e/ou desenvolver determinadas ações se estivesse alinhado com o mesmo pensamento do chamado seu “líder” maior. Por exemplo: com o fim da parceria, (Quintans x Neto), em Sumé estabeleceu-se um leque de oportunidades e possibilidades para ambas as partes conduzirem suas agendas políticas administrativas com mais autonomia e liberdade na tomada de decisões, favorecendo, também, a entrada de novos atores políticos na cidade, de modo que, isso ficou muito evidente para a comunidade e a população local pode fazer suas escolhas livre como deve prevalecer o jogo político no estado democrático de direito. Em outras palavras, Sumé só ganhou com isso. E quem é de lá sabe muito bem do que estou falando. Não estou aqui pondo lenha na fogueira, apenas emitindo minha percepção dos fatos ao longo desse período. Posso estar equivocado, por conta da distância, possa ser até que hoje o cenário político em Sumé esteja diferente, o que tenho minhas dúvidas. Mas, como em política partidária tudo pode acontecer, inclusive, nada.  O que não pode acontecer mesmo é a construção de uma aliança política, apenas, para satisfazer interesses individuais ou de determinados grupos em detrimento do interesse público. O povo sumeense já acumulou experiência de sobra para escolher qual caminho trilhar.