quinta-feira, 15 de março de 2012

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terça-feira, 13 de março de 2012

Inibições para mostrar interesse amoroso

(Texto extraído do Blog do Ailton Amélio)
Por que existem tantas pessoas solitárias em cidades grandes como São Paulo? A solidão acontece pela insuficiência na quantidade e na qualidade de relações pessoais (familiar, amistosa ou amorosa). Muita gente tem relacionamentos impessoais (lidam com outras pessoas frequentemente), mas quase não possui relacionamentos pessoais. Essas pessoas não conseguem, ou não querem transformar os relacionamentos impessoais que possuem (com colegas de trabalho, por exemplo) em relacionamentos pessoais (convidá-los para fazer alguma coisa depois do trabalho, por exemplo). Esses relacionamentos impessoais amenizam, mas não resolvem o problema da solidão
Muitas dessas pessoas solitárias têm parentes, amigos e relacionamentos amorosos, mas não os vêm com tanta frequência ou por tempo suficiente. Outras não têm um ou mais desses tipos de relacionamento. É muito intrigante observar os comportamentos  dessas pessoas carentes em locais públicos: elas não demonstram essa imensa carência, agem como se estivessem plenamente satisfeitas e não fazem nada para iniciar os tipos relacionamentos que lhes faltam. Agem como se o mais importante fosse apresentar uma imagem publica de autossuficiencia, de pessoas que não precisam de nada e são bem sucedidas. Como diz aquele ditado popular “Morrem de fome no meio da fartura”.
Na realidade, essa carência é tão poderosa que leva muitas pessoas a se produzirem, enfrentar trânsito, pagar estacionamento, enfrentar filas, pagar caro para comer e beber e dedicar horas e horas para tentar iniciar um relacionamento amoroso em "paqueródromos" (bares, baladas, danceterias, etc). Essa necessidade, no entanto, é menor do que o medo de fracassar e ser rejeitado em uma tentativa amorosa. Por isso, mesmos nestes locais, o interesse amoroso só mostrado quando existe muita seguranca. É claro que existem exceções : alguns mais desinibidos "deitam e rolam" nesse tipo de local - ficam com diversos parceiras e nunca väo embora desacompanhados!

 Dois exemplos

Exemplo 1. Proibido socializar com outras pessoas no shopping. Acabei de vir de um shopping. Neste local, não vi nenhuma pessoa abordando outras nos corredores. Os contatos entre estranhos que observei aconteceram principalmente entre os clientes e os funcionários desse local (relacionamento dos clientes com os vendedores, garçons, cobradores de estacionamentos). Outros contatos aconteciam entre frequentadores que já têm tinham relacionamentos entre si e que foram juntos ao shopping ou se encontraram lá: adolescentes amigos, famílias e casais. Mais raramente, também vi alguns homens e mulheres sozinhos circulando pelos corredores ou comendo nas praças de alimentação.
Em todas as minhas andanças pelos shoppings nunca vi uma pessoa abordar um desconhecido e dizer algo assim: “Olá! Tudo bem? Estou só aqui no shopping e simpatizei com você e gostaria de ficar um pouco na sua companhia. Quem sabe poderíamos almoçar juntos ou eu poderia acompanhar você nas compras e ajudar você a comprar. Se rolar um clima, poderemos “ficar” ou começar algo na linha amorosa. Posso ficar até com vocês duas ao mesmo tempo. Se gostarmos um do outro, poderemos ir para outro lugar. É até possível que venhamos a nos relacionar”.
Exemplo dois: Medo de mostrar interesse por estranhos nos locais de paquera! Algo mais curioso ainda acontece nos bares de paquera. Mesmo neste tipo de local parece haver um forte tabu contra o contato entre desconhecidos. Embora quase todo mundo que frequente esse tipo de lugar esteja lá para conhecer pessoas novas com a finalidade de desenvolver um relacionamento amoroso, a grande maioria dos frequentadores hesita em mostrar claramente esse tipo de interesse e tomar iniciativas eficazes para fazer contato com desconhecidos. Muita gente que vai a esse tipo de local volta para casa no final da noite sem ter conhecido ou ficado com ninguém. A grande maioria age de forma circunspecta e fica à espera que as outras pessoas forneçam garantias de interesse antes de agir. Uns poucos parecem estar se divertindo a beca, mas esse divertimento tem pouca relação com a disposição para conhecer outras pessoas: riem alto, dançam e até molestam outras pessoas como forma de divertimento.
Se um ET comparecesse a um desses bares e tentasse identificar através dos comportamentos dos seus frequentadores os motivos deles irem a esse tipo de local, ele concluiria, erroneamente, que os terráqueos vão a esses locais para ouvir música, comer petiscos e consumir muita bebida alcoólica. Concluiria, também, que a maioria das pessoas fica nas suas mesas conversando com conhecidos por longos tempos e mostram poucos sinais de interesse por desconhecidos.
O ET teria sido induzido a tirar essas conclusões errôneas porque, na verdade, quase todo mundo vai a esse tipo de local com um objetivo bem definido na cabeça: conhecer alguém que possa vir a ser um parceiro amoroso, “ficar”, arranjar companhia amorosa e não para fazer tudo aquilo que fazem o tempo todo. Porque os objetivos verdadeiros dos frequentadores desses locais quase não transparecem nas suas formas de agir?
No meu consultório, tenho trabalhado com muitos solitários, principalmente com solitários no campo amoroso. O maior motivo para as dificuldades de iniciar relacionamentos amorosos é a inibição para mostrar interesse por possíveis parceiros. Esse tipo de dificuldade surge tanto entre pessoas que já se conhecem como entre desconhecidos.
Em um estudo que desenvolvi verifiquei que 37% dos namoros eram iniciados entre pessoas que já se conheciam, 32% entre pessoas que foram apresentadas por um conhecido em comum e cerca de 20% pelo flerte entre desconhecidos seguido de abordagem. Portanto, cerca de 70% dos relacionamentos são iniciados pelos dois primeiros desses dois caminhos e cerca de 20% pelo flerte com desconhecidos seguido de abordagem (os outros 10% dos namoros começaram através de outros caminhos, entre os quais a internet). (Este estudo foi descrito no meu livro “Relacionamento Amoroso” da Publifolha).
Em um próximo artigo descreverei como ajudo os meus pacientes a superar estas inibições para mostrar interesse amoroso por conhecidos e desconhecidos.

domingo, 11 de março de 2012

Governança Corporativa

Você já ouviu falar em Governança Corporativa? 
Para quem não sabe, as organizações S/A (empresas de grande porte com ações na bolsa de valores) são conduzidas por esse método de gestão empresarial. Sistema de regras cujos princípios (transparência, equidade - igualdade, prestação de contas, e responsabilidade corporativa) norteiam as boas práticas administrativas visando à sustentação e a longevidade da companhia. Gerando, com isso, uma segurança em seus pilares. Isso é Governança corporativa.
Acredito que você já ouviu falar muito de empresas S/A e LTDA, ok?
Pois bem, fazendo uma distinção entre ambas, tomo como base aqui as duas últimas empresas em que trabalhei x trabalho, atualmente, respectivamente, Rádio Cidade Sumé Ltda e Cia Brasileira de Distribuição – Grupo Pão de Açúcar para justificar a abordagem. A Rádio Cidade é uma empresa Ltda, ou seja, dois sócios ou mais (pessoas físicas com CPF) se juntaram e formaram uma pessoa jurídica (PJ), com contrato social etc resultando, assim, numa empresa familiar (família no controle). Enquanto que a Cia Brasileira de Distribuição, Grupo Pão de Açúcar é uma empresa S/A – Sociedade Anônima (empresa de mercado com ações na bolsa de valores), ou seja, uma organização que deve satisfação ao mercado, aos acionistas.  Tem na presidência um profissional de mercado e não um membro com vínculo familiar. Quer dizer, uma gestão profissionalizada, conforme parâmetros da Governança Corporativa. Feito esse parênteses, é bom lembrar que as empresas com ações na bolsa de valores, como é o caso do GPA entre outras se guiam pelas boas práticas da Governança corporativa com a finalidade de obter lucro. Aliás, existe um conselho fiscalizador da própria bolsa de valores, chamado CVM (Comissão de valores mobiliários) para assegurar a aplicação dos princípios da boa gestão. Daí a importância de suas ações serem pautadas com a mais extrema lisura e transparência. Não pode haver nenhum resquício de dúvidas quanto à atuação da empresa junto ao mercado em que está inserida. Premissas como missão, cultura, objetivos e valores devem estar em conformidade com as partes interessadas no processo. Para tanto é necessário que seus acionistas, conselho de administração, credores, fornecedores, colaboradores e demais envolvidos estejam plenamente cientes do papel que cada um desempenha para o bom funcionamento da organização. Empresas que não respeitam o meio ambiente, que exploram e humilham seus funcionários, que não tem ética e retidão nas suas ações não podem ser levadas a sério. É como numa operação poupança, todos aplicam um pouco do seu dinheiro com a finalidade de obter ganho.  Todo esse jogo de interesses visa tão somente o lucro que por sua vez é creditado através da credibilidade da imagem organizacional junto ao seu público. Esse é o maior ativo que uma empresa, desde a padaria da esquina até uma de porte maior deve perseguir de forma consistente e duradora durante toda a sua existência. Do contrário, morre cedo demais.

sábado, 3 de março de 2012

Prefeito Éden Duarte na Capital Federal


Prefeito interino, Éden Duarte (terno claro) e autoridades políticas
O destaque da semana na política sumeense foi a viagem do Prefeito interino de Sumé Pb, Éden Duarte, à Brasília e o seu encontro com diversas autoridades na capital federal visando melhorias administrativas para o nosso município.
Eu, como sumeense (embora ausente, mas torcendo pelo sucesso da nossa terra, mesmo a distância), fico muito feliz em saber desse tipo notícia. E como eleitor de Éden (votei nele quando vereador), sempre aprovei a sua postura comportamental, pessoal e parlamentar. Integridade, honestidade, serenidade e capacidade administrativa são características que fazem dele, uma pessoa confiável e merecedor do respeito das pessoas. Qualidades, essas, obrigatórias a todo profissional que se preze. E em se tratando de um gestor público é mais do que obrigação tratar a coisa pública com zelo. Nesse ponto, Éden, ao que me parece, tem se saído muito bem no desempenho da função a que lhe foi atribuída.



Agora, sob o ponto de vista do marketing, e considerando o poder da comunicação em que  uma vestimenta transmite nas diversas ocasiões, a indumentária do excelentíssimo Sr. Prefeito, Éden Duarte, na condição de homem público, usada durante esse encontro em Brasília,  poderia ser um pouco mais alinhada ao seu bio(tipo) x encontro.


Não que o terno usado pelo sr prefeito, foto acima,  esteja, totalmente,  em desacordo com a ocasião. No entanto, conforme os entendidos no assunto, em encontros formais exigem-se uma certa adequação na "vestimenta". E, nesse caso, um terno mais escuro, nos moldes abaixo, ficaria mais adequado. 

Azul marinho
Como o prefeito, Éden, optou por um modelo claro, acredito por conta do encontro ser durante o dia e a temperatura alta da cidade, os entendidos no assunto sugerem um terno bege ou cinza claros, conforme abaixo.  

Bege Claro

cinza claro


Só para deixar claro, nada disso interfere no impacto desse encontro e, nem tão pouco, desmerece a sua importância. São, apenas, observações pontuais.


Para quem não sabe, entre os vários ramos de atuação do marketing na sociedade estão: B2B - Business to Business (empresa x empresa), B2C – Business to Comumer (empresa x consumidor), marketing de serviços, marketing de moda, marketing de TI (tecnologia da informação) e por aí vai. Em outra oportunidade abordarei um pouco mais aqui no blog cada um desses segmentos. Sob o prisma da  moda, a roupa, com a qual nos apresentamos, diz muito sobre nós, e é de suma importância para a construção da imagem como definição do papel social. Conforme o professor da História da arte & Design, Malcolm Barnad, em seu livro “Comunicação e Moda (2003)”, a indumentária pode ser tomada como sinal de que uma certa pessoa exerce um determinado papel e por essa razão espera-se dela que se comporte de uma maneira específica.


O famoso consultor empresarial, Roberto Shinyashiki, disse num de seus artigos, que muitas vezes o terno que um homem usa mostra muito como estão suas ideias. Portanto, ter cuidado com o que usamos nas diversas ocasiões do cotidiano e no ambiente em que estamos inseridos é essencial para o que pretendemos comunicar de forma eficaz.