O que menos importa nesse momento pós convenção partidária na cidade de Sumé PB é quem foi o responsável que plantou a informação (levando a crer) numa possível aliança política, Neto X Quintans, na escolha do candidato a vice prefeito de Dr Neto, conforme, amplamente, divulgado nos meios de comunicação da região. Todas as evidências davam conta do interesse de Quintans nessa composição partidária. Agora, vamos combinar, também, que uma boa parte dos políticos sumeenses (seja oposição ou situação) tinha, sim, interesse nessa aliança política pró Dr. Neto, haja vista, o seu prestígio junto a maioria do eleitorado local. Não precisa ser nenhum expert no assunto para saber disso. Desde que eu fazia esse tipo cobertura para a Rádio Cidade já testemunhava esse fato. De acordo com as últimas informações veiculadas nos portais eletrônicos da região e relatos de pessoas de lá, ficou muito claro o desejo de Quintans nesse projeto político, tendo o vereador Vicente como vice na chapa encabeçada por Neto.
Ter um vice de confiança na composição de uma chapa partidária é o ideal de muitos
candidatos a cargos majoritários seja ele de qual esfera política for. Assim como também é considerado natural sob o ponto de vista da democracia contar com um vice de partido diferente. O que
na maioria das vezes essa vontade política nem sempre é concretizada na prática, levando-se em conta as alianças partidárias.
Em Sumé me parece que não há problemas nesse sentido. Não é uma afirmação minha, foi o que ficou decidido nas últimas convenções partidárias de lá. Permanecem os nomes de Neto/Éden como candidatos a prefeito e vice, respectivamente, nas próximas eleições municipais. Foi vitória dupla de Dr. Neto! Derrota de Quintans! Pelo menos, por enquanto. E nem preciso explicar.
Lendo os destaques políticos de nossa cidade nos portais de notícias da região, observei um comentário de um leitor que me chamou a atenção. Em tom de desabafo, entre outras observações, o leitor classificava esses últimos acontecimentos políticos de lá como "inexperiência" (palavra dele) do grupo que faz oposição ao prefeito Dr. Neto pelo fato de ficar a mercê de Quintans para a escolha de um candidato próprio. E agora volto eu: a tônica do leitor, que prefiro não revelar o nome por desconhecer a pessoa, me pareceu pertinente pelo fato deles (militantes da oposição) se sentirem traídos (leia-se por Quintans) e até órfãos politicamente. É compreensível esse sentimento sob o ponto de vista da militância partidária que deseja ter seu candidato confiável para torcer. Mas como diz a máxima: na política tudo acontecer! E nessas horas de "conchavos e negociatas", o povo é o que menos importa no balcão de negócios. Acredito que experiências, como essa, apesar de dolorosas para os mais apaixonados, no fundo, podem contribuir para o amadurecimento político do eleitor sumeense. Seja oposição ou situação. Vale refletir!
Por falar em Dr. Neto, quem me conhece sabe do apreço que eu tenho por ele, entretanto, isso não quer dizer que eu não defendo o contraditório na disputa política de lá. É natural que isso ocorra. isso é indiscutível. Somente uma oposição séria e responsável pode contribuir para um debate rico de ideias e propostas concretas em prol do engrandecimento e desenvolvimento do município. Essa é a forma com que se deve pautar uma campanha política. Torna-se mais vibrante e emocionante! Agora, só mesmo sendo muito ingênuo em acreditar que ainda existe seriedade em acordo político. E se tratando de Quintans, então, não é surpresa para ninguém essa postura dúbia com que ele tem norteado suas escolhas políticas ao longo de sua trajetória. Cada um segue uma estratégia de vida. Quintans segue esse perfil de homem público e ponto.
E em termos de lealdade quem foi que disse que esse verbo se conjuga no sistema político brasileiro? Quintans sabe muito bem disso. Aliás é um bom exemplo para ilustrar essa história. Seria um case a parte!
Ainda comenta-se por lá que Dr Neto entrou na
política por indicação de Quintans etc. Quanta inocência! Particularmente, não
vejo problemas. Quantos candidatos já foram indicados a diversos cargos em Sumé e região,
não necessariamente político, e por falta de traquejo não decolaram – na política de lá temos exemplos.
São as velhas práticas se repetindo na política sumeense. Muito se fala em "coisa" nova. Para que o “novo” aconteça comecem por renovar suas práticas políticas. Do contrário, nada acontece e vão sempre chover no molhado!
De minha parte, só me resta desejar-lhes boa sorte na escolha dos candidatos!
