Nesse dia dos pais, desejo a todos que carregam consigo esse ofício, um dia especial! Confesso que, de um modo geral, não sou muito fã dessas “datas comemorativas”, embora, para muitas pessoas, elas tenham lá seus significados. Em minha opinião, vejo essas “homenagens” mais pelo lado comercial da coisa. Mas isso não convém agora. O que eu pretendo destacar aqui é louvar a responsabilidade do homem na qualidade de um PAI! Não deve ser nada fácil assumir esse papel. Tenho muito apreço por aqueles que conseguem desempenhar essa função sem "sacrifícios". Fico muito feliz ao presenciar o contentamento de muitos pais ao compartilharem com os seus pimpolhos aquilo que de bom eles aprenderam em algum momento da vida: seja no lazer com as brincadeiras, seja no trabalho.
Deve ser um grande desafio para um pai tentar fincar valores aos seus filhos, sem correr o risco de ser "careta", "cafona", sei lá o que, com o objetivo de formar um cidadão de verdade.
Deve ser um grande desafio para um pai tentar fincar valores aos seus filhos, sem correr o risco de ser "careta", "cafona", sei lá o que, com o objetivo de formar um cidadão de verdade.
Sempre quando vou ao Parque Ibirapuera, vejo muitos dos pais brincando com suas crianças, ou ensinando-as desde cedo à prática esportiva: futebol, skate, patins, bike etc. Acho muito bacana!
Outro dia eu estava no MASP, e lá havia muitos pais com seus filhos curtindo as obras de arte narrando os detalhes das obras e seus pintores aos seus pequenos, mesmo sem entender nada, a garotada ouvia e questionava, também. independentemente da condição social, o que importa é a participação e a responsabilidade que cada um tem e assume na vida do outro.
Não sou nenhum especialista nesse assunto, mas tenho certeza que interagir com os filhos em ambientes aos quais gostamos e que seja permitido a esse tipo de público faz toda diferença na vida deles. O que está em jogo nesse caso é a convivência, a paciência, a interação. É o momento de estarem juntos. Presentes! Aliás, essa convivência harmônica entre pais e filhos deveria ser a regra. Acredito muito no exemplo que um pode passar ao outro. Afinal, estamos falando de espelho.
Outro dia eu estava no MASP, e lá havia muitos pais com seus filhos curtindo as obras de arte narrando os detalhes das obras e seus pintores aos seus pequenos, mesmo sem entender nada, a garotada ouvia e questionava, também. independentemente da condição social, o que importa é a participação e a responsabilidade que cada um tem e assume na vida do outro.
Não sou nenhum especialista nesse assunto, mas tenho certeza que interagir com os filhos em ambientes aos quais gostamos e que seja permitido a esse tipo de público faz toda diferença na vida deles. O que está em jogo nesse caso é a convivência, a paciência, a interação. É o momento de estarem juntos. Presentes! Aliás, essa convivência harmônica entre pais e filhos deveria ser a regra. Acredito muito no exemplo que um pode passar ao outro. Afinal, estamos falando de espelho.
A lembrança que eu tenho do meu pai é de um homem forte, muito trabalhador e muito sério, também! Aliás, não me lembro de nunca tê-lo visto sorrindo! E esse seu aspecto peculiar, não lhe tirara a serenidade e a bondade de um pai que ele sempre foi dentro seu jeito e do seu limite. Ele era um sertanejo valente, no sentido de enfrentar as dificuldades com bravura e a cabeça erguida, sem reclamar de nada! Não se envolvia em confusão. Sempre nos conduziu pelo caminho do bem. Seus pedidos eram pra que não pegássemos no “alheio”, como ele sempre dizia. Apesar de ser analfabeto, ele, frequentemente, nos pedia para que estudássemos, sobretudo, os filhos mais novos. Alertava-nos das dificuldades que era o não “saber ler e escrever" no dia a dia. Tivemos pouca convivência juntos! Ele faleceu aos 82 anos de idade, na época, eu tinha 15 anos. Posso confessar que apesar da pouca convivência, foi o tempo necessário para eu que pudesse perceber o seu caráter, a sua retidão e a sua coragem.
Ele era bastante rígido.
Não queria que fumássemos, se passássemos “por cima de suas ordens”, seríamos punidos, na certa. O que, aliás, foi muito bom.
Nunca precisou nos bater para nos educar, apenas uma palavra sua, um olhar reprovador já era o suficiente para temê-lo e obedecê-lo. Acho que também pelo fato de sua idade já ser um pouco avançada e ele ser muito preocupado com os seus afazeres, nós sempre o tivemos muito respeito, que por sua vez, nos exigia o igual tratamento para com os mais “velhos”. Hoje eu o entendo, perfeitamente, e sou muito grato por tudo o que ele nos ensinou.
Não é fácil para ninguém gerenciar uma família numerosa (somos em 10 filhos), sobretudo, no interior da Paraíba sem recursos financeiros necessários para as despesas elementares! Todos esses contrastes, certamente, só nos fizeram crescer e a acreditar que a honestidade e fazer o bem valem a pena. Com isso nos tornamos uma família unida, batalhadora e pronta para os desafios que sempre estão por vir. Credito parte dessa segurança graças aos valores que o meu eterno PAI "José Paulino de Sousa" nos deixou! E é em seu nome que desejo a todos os pais muita força e paz! obrigado, Pai!
Ele era bastante rígido.
Não queria que fumássemos, se passássemos “por cima de suas ordens”, seríamos punidos, na certa. O que, aliás, foi muito bom.
Nunca precisou nos bater para nos educar, apenas uma palavra sua, um olhar reprovador já era o suficiente para temê-lo e obedecê-lo. Acho que também pelo fato de sua idade já ser um pouco avançada e ele ser muito preocupado com os seus afazeres, nós sempre o tivemos muito respeito, que por sua vez, nos exigia o igual tratamento para com os mais “velhos”. Hoje eu o entendo, perfeitamente, e sou muito grato por tudo o que ele nos ensinou.
Não é fácil para ninguém gerenciar uma família numerosa (somos em 10 filhos), sobretudo, no interior da Paraíba sem recursos financeiros necessários para as despesas elementares! Todos esses contrastes, certamente, só nos fizeram crescer e a acreditar que a honestidade e fazer o bem valem a pena. Com isso nos tornamos uma família unida, batalhadora e pronta para os desafios que sempre estão por vir. Credito parte dessa segurança graças aos valores que o meu eterno PAI "José Paulino de Sousa" nos deixou! E é em seu nome que desejo a todos os pais muita força e paz! obrigado, Pai!