segunda-feira, 3 de agosto de 2009

WORKSHOP DE RÁDIO


Foi muito bom o workshop de rádio, no SENAC SP, nos dias 29 e 31/07/09. Os palestrantes Roberto Hais e Kiko Bernadone das rádios jovem pan e sulamérica trânsito, respectivamente, mostraram segurança e conhecimento acerca do assunto abordado. Foi exposto durante o evento que:

Em tantos meios tecnológicos, atualmente, o rádio não discrimina seu público;
  • Quem liga o rádio está buscando cia - música, notícia, um bom papo etc.

  • São Paulo é o terceiro maior mercado rádio do mundo perdendo, apenas, para Nova Iorque e que os três primeiros lugares em audiências na capital paulista estão com emissoras populares: Tupi, Nativa e Mix...

  • A rádio popular é mais fácil de fazer pelo fato de englobar de tudo um pouco;

  • A rádio qualificada é mais difícil;

  • As rádios têm de ter um conceito para vender e se enquadrar em algum perfil: jovem, popular, qualificada, news;

  • Nunca abra o microfone sem, antes, ter uma mensagem clara para passar. Essa por sua vez, diversificada a cada bloco;

  • O profissional de rádio não precisa ser catedrático, mas, genérico, saber o que está acontecendo na sua cidade, no seu país e no mundo...

  • Ter conhecimento de uma segunda língua é essencial;

  • Qdo falar no rádio imaginar uma pessoa e falar sempre "vc";

  • A virgula e o ponto final no texto servem para respirar e continuar a conversa, não deixar o texto tuncado, como se estivesse fazendo uma leitura escolar;

  • A trilha dá uma dinâmica a leitura;

  • Ficar atento ao momento da leitura, uma vez, que os olhos traem e não acompanha a velocidade do pensamento;
  • O profissional de rádio tem de gostar de ouvir rádio;
  • O único mecanismo que o rádio dispõe para fazer a imagem na cabeça do ouvinte é a voz;
  • Tem que ter poder de argumentação;
  • Ter um ouvido crítico, contestando o que se ouve;
  • Dominar a língua mãe;
  • Em meio a tantas informações, é necessário que haja uma peneira e absorva o básico;
  • Não deixar problemas pessoais interferir na comunicação radiofônica;
  • Rádio é vibração e tem que tocar o que o povo quer ouvir;
  • Conhecer o perfil do ouvinte: jovem, adulto, A, B, C e a partir daí traçar parâmetros de como falar para esse público.
Em suma: seminário interessante mostrando as variadas facetas do mercado radiofônico, convergências de mídias, rádio com a internet, podcast, além das diferenças, na prática, do AM E FM.
"Rádio é talento, e talento se desenvolve".
Show de bola!!!